domingo, 13 de março de 2016

Quer ser feliz? Invista em sua educação

Estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais

Estudo faz parte de série composta por 10 pesquisas sobre educação; nível de felicidade é 18% maior entre mais escolarizados

Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da organização – do qual o Brasil não faz parte. “A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais”, dizem os autores da pesquisa.

Segundo o estudo, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque tem maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para que têm nível superior em relação àquelas que pararam no ensino médio.

Em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais 51 anos, caso tenha formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos. Essa disparidade é mais acentuada na República Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença mais baixa, apenas 3.

O estudo, divulgado no fim do mês passado, encerra a Education Indicators in Focus, série composta por 10 estudos, apresentados ao longo de janeiro de 2012 a janeiro de 2013, que destacam diferentes aspectos educacionais avaliados da educação básica ao ensino superior. Entre eles, como a crise global afeta as pessoas com diferentes níveis de escolarização, quais países estão dando suporte ao acesso ao ensino superior e qual a variação no número de alunos ao redor do mundo. Os interessados em acompanhar as pesquisas podem acessá-las gratuitamente on-line em três versões: inglês, espanhol e francês.No caso das mulheres, a diferença não é tão acentuada: a expectativa média de vida é de quatro anos a mais para as universitárias. À frente desta tabela estão as nascidas na Letônia, que vivem quase nove anos mais do que as compatriotas que interromperam os estudos no antigo segundo grau.

Os políticos devem ter em conta que a educação pode gerar benefícios sociais mais amplos desde que haja mais investindo em políticas públicas.

Em outro capítulo desse mesmo levantamento, realizado com um grupo de 27 países, a OCDE chegou à conclusão de que 80% dos jovens com ensino superior vão às urnas, enquanto o número cai para 54% entre aqueles que não têm formação superior. Os adultos mais escolarizados também são mais engajados quando o assunto é voluntariado, interesse político e confiança interpessoal. “A educação tem o potencial de trazer benefícios para as pessoas e para as sociedades, e isso vai muito além da contribuição para a empregabilidade dos indivíduos ou de renda”, afirma os autores da pesquisa, que enfatiza ainda a importância do Estado. “Os políticos devem ter em conta que a educação pode gerar benefícios sociais mais amplos desde que haja mais investindo em políticas públicas”.

Disponível em: http://porvir.org/estudar-faz-pessoas-serem-mais-felizes-viverem-mais/. Acesso em 13/03/2016


domingo, 14 de fevereiro de 2016

VOCÊ SABE O QUE É CAPITAL REPUTACIONAL?

Você sabe o que é Capital Reputacional?

Capital reputacional é ainda um conceito em construção, mas pode ser entendido como a simetria entre a imagem e a identidade de uma organização (e também de um indivíduo, porque não?)
Imagem é a percepção que se constrói de uma organização ou de uma pessoa a partir dos resultados de interações entre as partes. Por exemplo: tem-se uma boa ou má imagem de uma organização a partir das experiências boas (sou sempre bem atendido por aquela empresa, por exemplo). Essas experiências quando ocorrem com alta frequência se transformam em boas percepções, base para o nascimento da boa reputação.
Mas há também o outro lado: as más experiências (aquela empresa nunca cumpre prazos), que, se experimentadas frequentemente, propiciam o surgimento da má percepção de qualidade e, consequentemente, podem levar à má reputação.
Da consecução de boas ou más percepções imagéticas ao longo do tempo surge a reputação.
O termo Capital Reputacional então emerge da preocupação pelo controle e mensurarão da reputação das organizações em um raciocínio quase bancário onde as empresas disputam créditos e débitos de reputação nas “contas bancárias mentais” dos clientes.
A intensidade desse esforço, a mobilização de saberes e a movimentação da cultura organizacional em torno da formação de uma filosofia voltada para a preocupação com sua reputação é o que determina se sua identidade está focada em seu capital reputacional ou não. 
A “Identidade” é aquilo que EU SOU, a minha personalidade, minha essência. No caso da organização, é o seu DNA, aquilo que a Empresa É, DIZ e FAZ, e como ela DIZ e FAZ.
A identidade de uma organização inclui sua história e trajetória, seu portfólio de produtos ou serviços, a forma como se relaciona com os públicos de interesse (social, cultural política, econômico-financeira), seu sistema de comunicação (canais de relacionamento) e toda a sua identidade visual (elementos gráficos, estéticos ou visuais). Para o especialista Van Riel (1995), uma forte identidade traz benefícios como por exemplo: Motiva os empregados: cria “sentimento coletivo de quem somos”; Inspira a confiança no público externo: a organização é percebida de forma mais clara, consistente e precisa; Reconhece o propósito vital dos clientes: o uso bem definido da identidade corporativa estabelece a base de um relacionamento contínuo; Reconhece o papel essencial dos investidores: a identidade forte gera uma relação de confiança para que se possa investir recursos.
Já a “Imagem” trata daquilo que PAREÇO SER. Ou seja, é como percebemos as coisas. A Imagem Organizacional é o resultado do balanço entre as percepções positivas e negativas que a organização passa para o público. Para o escritor Bueno (2009), “A Imagem é a representação mental de uma empresa construída por um indivíduo ou grupo por meio de percepções e experiências concretas (os chamados “momentos da verdade”), informações e influências recebidas de terceiros ou da mídia”.
Podemos caracterizar a Imagem Organizacional a partir de três aspectos: a AutoImagem, que é construída pelos funcionários; a Imagem Pretendida, em que a organização geralmente se empenha para formar; e a Imagem Real como efetivamente é percebida pelos públicos. É importante ressaltar que a Imagem Real pode não traduzir a Identidade da organização. Isto ocorre pela falha nos processos de Comunicação e Marketing.
Outro ponto fundamental a ser ressaltado é que a empresa pode ter uma ou várias imagens em função das leituras que os públicos fazem dela. Portanto, a Comunicação tem papel prioritário na construção de uma imagem que reflita a identidade da organização e seja compreendida com unicidade pelos seus mais diversos públicos.  

Algumas linhas de pensamanto acerca da reputação / capital reputacional.

Berens et al (2004) concentraram-se na questão da medição para reverem a literatura sobre reputação. Na perspetiva dos autores, existem três correntes dominantes na literatura. Uma primeira baseada no conceito de expectativas sociais, as expectativas que as pessoas têm em relação ao comportamento das organizações. A segunda assente no conceito de personalidade corporativa ou organizacional, ou seja, nos traços de personalidade que as pessoas atribuem a uma organização; e uma última centrada no conceito de confiança, na perceção sobre a honestidade, a «confiabilidade» e a benevolência de uma organização. Segundo os autores, a maioria dos investigadores parece seguir a linha das expectativas sociais, procurando perceber as razões e processos, pelos quais se desenvolvem percepções sobre os comportamentos socialmente desejados das organizações, numa perspetiva comparada.
Já Rindova et al (2005) tentaram categorizar as linhas de conceptualização sobre reputação, partindo da ideia de causalidade (concretamente, das consequências da reputação). Nesta perspetiva, segmentaram as abordagens em dois grandes grupos: i) a institucionalista, influenciada pela teoria dos stakeholders (Freeman, 1984), segundo a qual se defende que a reputação organizacional depende de um reconhecimento generalizado pelos stakeholders do seu ambiente e da sua saliência em comparação com os seus concorrentes; ii) e a perspetiva socioeconômica, no âmbito da qual a investigação sobre reputação tende a ser centrada no grau em que os stakeholders avaliam as organizações relativamente a um só atributo — a qualidade. Não sendo opostas, estas visões centram-se em objetos específicos de representação individual. A reputação é um fenómeno social associado a impressões individuais, formando-se como resultado de interação social e de trocas de informação (Bromley, 2002). Por essa razão, Rindova et al (2005) consideraram estas linhas de investigação complementares, devendo ambas as dimensões (reputação enquanto reconhecimento/proeminência e qualidade percebida em contexto) ser consideradas na conceptualização sobre reputação.
Chun (2005), por seu turno, reconheceu que o conceito de reputação organizacional é relativamente novo, mas que se tem tornado um paradigma por direito próprio, apesar de o seu desenvolvimento não ser tão rápido devido às suas origens multidisciplinares (Chun, 2005, p. 91). Na perspetiva da autora, é possível identificar três escolas de pensamento atualmente ativas no paradigma da reputação: i) a avaliativa; ii) a impressiva; iii) a relacional. As diferenças entre elas relacionam-se mais com os stakeholders, que são considerados elementos centrais na análise. A avaliativa toma a reputação como a avaliação do desempenho financeiro da organização; na impressiva, a reputação é a impressão geral da organização que tem cada stakeholder; a relacional encara a reputação como uma comparação entre as visões de diferentes stakeholders. Numa categorização muito próxima desta, Barnett et al (2006) identificaram três grupos de significados do conceito de reputação: i) reputação enquanto atenção ou reconhecimento; ii) reputação como avaliação, aferição ou julgamento por parte dos stakeholders da organização; iii) reputação como ativo, ou seja, algo com valor e com significado material para a organização.
Todos estes processos de categorização acabam por fazer sobressair a falta de consenso existente. Apesar de existirem definições de reputação mais consensuais do que outras, ainda nenhuma foi unanimemente aceite (Barnett et al, 2006; Lange et al, 2011).
A situação que enfrentamos atualmente acaba por tornar proféticas as palavras de Fombrun e Van Riel, redigidas no número inaugural da Corporate Reputation Review (1997, p. 5):

«Embora as reputações corporativas sejam faladas em praticamente todo o lado, continuam a ser mal estudadas. Isto dever-se-á em parte ao fato de elas só serem notadas quando são ameaçadas. Mas, por outro lado, este é também um problema de definição».

Embora a ideia de reputação não seja hoje mal estudada, a falta de consenso é marcante, algo que tanto se pode atribuir à complexidade do conceito, como à diversidade de campos científicos a partir dos quais ela tem vindo a ser estudada (Fombrun & Van Riel, 1997: pp. 6-9).
Face a isto, uma questão central é: o que é reputação? Esta é uma interrogação à qual ciclicamente se retorna, recriando a pergunta original de Fombrun e Van Riel (Davies, Chun & Da Silva, 2001; Wei, 2002; Whetten & Mackey, 2002; Mahon, 2002; Wartick, 2002).

Referências:

www.eticaempresarial.com.br

http://www.leiaja.com/coluna/2013/imagem-organizacional-pessoal-e-profissional

http://www.eticaempresarial.com.br/site/pg.asp?pagina=detalhe_artigo&codigo=86&tit_pagina=&nomeart=s&nomecat=n




sábado, 30 de janeiro de 2016

ENTENDA OS TERMOS ESPECIALIZAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO, MBA, LATO SENSU E STRICTO SENSU.




As pessoas que terminam uma faculdade e desejam fazer uma pós-graduação muitas vezes se confundem no entendimento das nomenclaturas disponíveis no mercado, o que pode prejudicar sua decisão. De forma objetiva, entenda-as todas:


PÓS-GRADUAÇÃO 

Primeiramente, Pós-Graduação é tudo quem vem depois da Graduação, seja ela uma especialização, mestrado ou doutorado.
Existem dois tipos de Pós-Graduação: o Lato Sensu e o Stricto Sensu. O Lato Sensu consiste em uma especialização, que aperfeiçoa aspectos do profissional focado em uma área específica direcionado para o mercado de trabalho. É indicado para profissionais de diferentes áreas que procuram um diferencial e desejam focar sua atuação no mercado.
Já o Stricto Sensu é direcionado para o aspecto acadêmico das áreas profissionais, e consiste nos mestrados e doutorados. Este tipo de pós e é indicado para quem deseja seguir a carreira de pesquisador ou professor universitário. O mestrado costuma vir ‘antes’ do doutorado, que é mais complexo, exige maior dedicação do aluno, e maior aprofundamento no assunto defendido na tese de conclusão do curso.

Especialização

Os cursos de pós-graduação em nível de Especialização são oferecidos a candidatos diplomados em curso superior. Possuem foco técnico-profissional o que possibilita aos interessados aprofundar seus conhecimentos e competências em uma determinada área dando seguimento ao ensino de graduação.
Com carga horária mínima de 360 horas/aula, sendo realizados no período de um a três anos, ao final do curso o concluinte recebe um certificado de especialista.
Os cursos de Especialização constituem uma pós-graduação Lato Sensu, que se diferencia da pós-graduação stricto Sensu, formada pelos cursos de Mestrado e Doutorado. A Residência Médica e a Residência Multidisciplinar em Saúde, assim como os MBA's, também são considerados cursos de pós-graduação Lato Sensu e, portanto, cursos de Especialização.

MBA

O termo MBA foi bastante difundido nos Estados Unidos e no Brasil somente agora começa a ficar conhecido por quem procura uma Pós-Graduação, sendo a FGV uma das pioneiras no uso do termo.
MBA é uma sigla inglesa para Master in Business Administration que em português significa Mestre em Administração de Negócios. MBA é um curso de formação de executivos na área de gestão, estudando matérias de finançascontabilidaderecursos humanosmarketing, qualidade, logística, produção, projetos entre outras.
O MBA tem um grau de mestrado nos Estados Unidos, mas no Brasil não é reconhecido desta forma. Aqui ele é enquadrado como uma especialização Lato Sensu, ou seja, que direciona para a especialização, o aperfeiçoamento em uma área profissional específica, focada no mercado de trabalho.
Mas então por que não chamamos de Pós? Porque o MBA se refere especialmente à área de Business, ou seja, de negócios e Gestão Empresarial, seja de uma indústria, um comércio ou hospital. É indicado para profissionais que são ou almejam cargos de gerentes e diretores.

Por fim, o MBA garante conhecimentos de gerenciamento de pessoas, processos, pensamento estratégico e visão holística do negócio, para provimento de soluções que sejam ágeis, efetivas, inovadoras e contínuas.

Fonte:
http://www3.pucrs.br/portal/page/portal/educon/index/posgraduacao/oque_espec
http://www.trecsson.com.br/blog/quais-as-diferencas-entre-mba-e-pos-graduacao/13

Acesse www.penseeducacao.com e saiba mais sobre cursos de pós-graduação e MBA.



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS (COMO ESTUDAR?)


Para o crescimento profissional, pessoal de hoje é preciso que o estudo seja continuo, planejado. Temos noção que hoje é de muita importância termos conhecimento global do que nos cerca, a cada dia que passa é uma nova tendência que surge, é mais uma nova exigência do mercado. Mas por que isto acontece? Quais as dificuldades que temos de enfrentar os livros? São perguntas que deverão ser respondidas por aquelas pessoas que buscam crescimento profissional e que querem estar preparadas a essas novas tendências do mundo globalizado.


COMO ESTUDAR ENTÃO?



Reportagem muito boa da revista Superinteressante, edição 302 de março de 2012 (disponível em http://super.abril.com.br/comportamento/como-estudar-sozinho-em-casa. Acesso em janeiro de 2016), traz dicas importantes sobre como o estudo em casa deve ser realizado para que seja eficaz e traga resultados. Vejamos:




1. Tudo sempre igual

Estudar de casa exige muito autocontrole. Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.


2. Luz, silêncio e ação


O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo, simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Portanto, desligue o rádio, televisão e ponha seu celular para descansar. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia - e atrapalhar o item 1.


3. No limite


Respeite seus limites. A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem - qualquer coisa que permita descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.


4. Política de metas


A nossa atenção é ´interesseira´: vai fazer você pensar em tudo que pode conquistar com o estudo - mas não vai focar o estudo em si. Por isso, trace as metas: determine quantos capítulos você vai ler em determinadas horas, por exemplo. Isso estimula a motivação e facilita o planejamento.


5. Fluxo do pensamento


Fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo nas vésperas de provas.


6. Chute o balde


Não exagere. O stress esgota a atividade dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando. Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de semana.


Fontes: Marcelo Masruha, professor de neurologia da Unifesp; Maria Teresa Messeder Andion, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia; Maria Zilda Moreira Melchior, pedagoga e diretora escolar; ASF Cursos e Eventos.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

10 vantagens de fazer Pós-graduação.

Como professor universitário creio ser fundamental salientar a importância de continuar estudando sempre. As vantagens financeiras, sociais, pessoais e profissionais são imensas e o custo-benefício exponencialmente compensador. Vejam:

10 VANTAGENS DE FAZER UMA PÓS-GRADUAÇÃO

Por todo o país há inúmeras vagas abertas de emprego ou então oportunidades para promoção, se já estiver empregado. Mas não se engane: as empresas buscam sempre os profissionais mais qualificados. Para melhorar seu posicionamento na empresa ou estar pronto para agarrar as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, você precisa se destacar e ser competitivo. Para isso, uma pós-graduação é o jeito mais fácil e rápido de conseguir pontos no seu currículo.

Abaixo estão relacionados motivos para se fazer uma pós. Se levados à sério, são potencializadores de carreiras bem sucedidas.
1. Você se tornará especialista

A pós graduação permite que você se torne um especialista sobre um determinado assunto. A maioria das empresas buscam profissionais especializados em uma determinada área, porque eles tendem a conhecer mais sobre o assunto e dispensam a contratação de vários profissionais para resolver um problema que apenas um especialista conseguiria.
Um engenheiro de produção pode especializar-se em sustentabilidade ou segurança, por exemplo. Ele escolherá dentre inúmeras opções de pós-graduações, aquela que ele tem mais afinidade.
2. Estude algo que você goste


Na faculdade, você geralmente tem diversas disciplinas sobre variados assuntos dentre do seu curso. Mas em um curso de especialização, você estudará apenas um tema ou assunto.
Um aluno do curso de Administração, por exemplo, estuda diversas disciplinas como Língua Portuguesa, Contabilidade, Empreendedorismo, Marketing, Administração da Qualidade, Administração Financeira e Orçamentária e Planejamento Estratégico, por exemplo. Na pós-graduação, ele poderá escolher um desses ramos do conhecimento e se especializar nele.
A escolha será baseada naquilo que ele tem mais afinidade, dispensando então o estudo de disciplinas que ele não goste ou que tenha mais dificuldades. É por isso que a maioria dos estudantes de pós graduação sentem prazer em estudar! Quando você estuda algo que gosta e tem afinidade, tudo fica mais fácil e prazeroso.
3. Construa um networking


Na pós-graduação é o melhor lugar para se construir uma rede de amizades profissionais. O networking é importante pela possibilidade de oportunidades profissionais na sua vida. Talvez o seu professor de inglês ou o seu colega de classe poderá te indicar a uma vaga de emprego ou fazer uma recomendação nas redes sociais profissionais adicionando valor à sua imagem.
Aproveite esse momento para construir parcerias sólidas e manter um bom relacionamento com todos, inclusive com os funcionários da faculdade. Qualquer um deles, professores, alunos, funcionários, poderão te ajudar no futuro.

4. Mude


Se você está trabalhando em uma profissão que não te traz prazer, com a pós graduação, você pode mudar de profissão ou fazer um upgrade no mesmo trabalho voltado para certa especialização. Trabalhe no que você sempre quis, basta apenas se especializar na área.
5. Fortaleça seu currículo



Se estiver tentando desenvolver-se em seu trabalho atual ou procurando alcançar nova posição no mercado de trabalho ou ainda em busca de uma promoção, um curso de pós graduação é o melhor caminho para promover atratividade para seu currículo. Lembre-se que ser graduado já não é mais diferencial.
Vale lembrar que uma pós graduação no currículo faz toda a diferença na hora de uma empresa ter de escolher um candidato. O fortalecimento de seu currículo se dá com sua verticalização, ou seja, “subir” nos níveis de estudo. É melhor alguém pós-graduado do que um profissional com três graduações e nenhuma pós-graduação. 
6. Trabalhe em um grupo de pesquisa



Na pós graduação, seja ela uma especialização, mestrado ou doutorado, você será incentivado a pesquisar. Se você sempre sonhou em trabalhar em um grupo de pesquisa, este é o lugar ideal para você.
7. Atualize-se na sua área


Se você terminou a faculdade há anos e não sabe como se atualizar na sua área, considere fazer uma pós graduação. Com ela você pode se atualizar, turbinar seu currículo, trabalhar em um grupo de pesquisas, construir sua networking eficaz e ainda ter prazer fazendo tudo isso.
8. Seja promovido e ganhe um aumento



Se você já está no mercado de trabalho e quer receber um aumento, saiba que a pós-graduação pode te ajudar. Fazer uma pós-graduação aumenta consideravelmente suas chances de ganhar mais e ser promovido. Estudos indicam que quem pensa em cursar mestrado, doutorado, MBA ou especialização para obter retorno financeiro pode começar a fazer cálculos. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que os salários dos profissionais brasileiros que fizeram alguma pós-graduação são em média 66% mais altos do que os dos que só têm o diploma de graduação. Para o chefe do Centro de Políticas Sociais da instituição, Marcelo Neri, responsável pela pesquisa, a taxa é alta e reflete a influência da hierarquia educacional no mercado: - É difícil imaginar investimentos público ou privado que dêem uma taxa de retorno tão elevada. Geralmente, quem estudou mais e adquiriu mais experiência recebe salários melhores e tem maiores chances de conseguir trabalho. Esse prêmio da escolaridade varia conforme as carreiras.

Em administração, diferença média de valores é de 100%!

O estudo foi elaborado a partir de dados do censo demográfico de 2000 e considerou 82 níveis de formação. Apesar de medicina apresentar os salários mais altos (R$ 6.705, em média, para quem terminou a graduação, e R$ 8.966 para os pós-graduados); na administração, a diferença entre os níveis de escolaridade é mais significativa. Enquanto os graduados recebem R$ 4.006, quem tem curso de pós-graduação ganha o dobro: R$ 8.012. Em medicina, o percentual diminui (33%) e em engenharia, é de 27%. Entre as explicações para as diferenças de uma categoria profissional para a outra está o fato de os salários dos graduados em engenharia e medicina serem mais altos do que os da área de administração: quer dizer, para fazer a comparação, já se parte de um patamar maior.

9. Troque experiências profissionais

Em um curso de pós-graduação as pessoas têm a oportunidade de ensinar e aprender com os colegas de classe, pois o ambiente de aprendizagem possui conceitos bem diferentes de uma sala de aula normal de graduação. Pelo próprio nível do curso as pessoas se engajam mais e o professor, geralmente também atuante no mercado de trabalho, é mais um mediador dos conhecimentos do que um professor em sua concepção tradicional. A aprendizagem é em 360 graus. Diferente. Interativa e colmatada para a prática (nos casos de MBA e Especialização.
10. Sinta-se produtivo


Depois de ler todos os outros motivos para fazer uma pós graduação, você já deve ter se conscientizado que este é o melhor caminho a se seguir.
Fazer uma pós-graduação traz muitos benefícios para sua vida profissional e acadêmica, mas também para sua vida pessoal. Todos nós temos a necessidade de nos sentir produtivos e voltar a estudar, compartilhando o que há de mais novo no mercado, entrando em contato com pesquisadores e respirando todo o clima acadêmico. Tudo isso pode fazer sentir-se melhor e promover mais qualidade em sua vida acadêmica, profissional, pessoal e social.

Professor Me. Mauro Jonathan Mestrinel dos Santos.